A formação afetiva do professor





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A formação afetiva do professor começa com a ação do desejo. A ação interior que faz do mestre também um aprendente, e, por conseguinte, um realizador, pois sonha, não se acomoda, acredita e concretiza; se afeta pela necessidade de ensinar e educa pela capacidade de amar. A formação do professor deve promover o suporte que facilite a remoção das barreiras da aprendizagem, pois elas impendem a socialização do indivíduo. Tão importantes quanto as habilidades acadêmicas são as habilidades sociais para aquisição da cidadania, partindo do pressuposto que a Escola educa também para a socialização e para o convívio. “Não há educação fora das sociedades humanas e não há homem no vazio”, diz Paulo Freire.
Ainda que deva educar para a sociedade, todavia a Escola educa também para o desenvolvimento da autonomia do aprendente, abragendo toda a complexidade que há na individualidade de cada um, pois, conforme ressalta Morin, a natureza humana é uma unidade complexa, é um só tempo físico, biológico, psíquico, cultural, social e histórico.
Com efeito, o ensino para a aquisição de habilidades sociais é também uma educação individualizada, que deve partir do vínculo afetivo que o aprendente possui com o seu ambiente social. Consoante com esta perspectiva, o repertório das atividades na Escola deve ser próximo daquele que contém elementos essenciais das situações do dia-a-dia do educando, aplicados de forma prazerosa, para que ele exerça as habilidades que está adquirindo.





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